sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A vida é mais simples do que pensamos


Depois de ter passado por algumas, coisas cheguei as seguintes conclusões:
Não existem regras;
Não há certo ou errado;
Não há modelo a ser seguido;
Você não precisa ser o melhor;
Você não precisar ser bem sucedido;
Ganhar bem não é sinônimo de sucesso;
Não é necessário ser especial;
Todas as pessoas são substituíveis no trabalho e em algumas outras áreas fúteis da vida;
Nada vale mais do que sua saúde e as pessoas que você ama, porquê nessa área não há substituições;
Ter amigos de verdade é um presente;
Ter a família perto é uma dádiva;
Não é necessário brigar...não estrague o dia de alguém por algo simples e nem por algo complicado....sempre há uma forma gentil de se resolver;
Não existe um modelo para o sucesso e nem um sucesso modelo, a sua felicidade e auto satisfação é o maior sucesso de todos;
A vida não é um livro de regras feito por alguém onde temos que seguir porque a maioria o faz;
Não se deixe influenciar pela vida perfeita exposta nas redes sociais, saiba que elas não são assim fora delas;
O principal: não faça com os outros o que você não gostaria que fosse feito com você. Essa frase é tão clichê quanto verdadeira. Respeite as pessoas, suas decisões e opiniões. Isso é o básico da vida.
E por fim, seja você, seja feliz com isso e com o que você tem. A opinião das pessoas não paga suas contas no fim do mês;
Não é um texto revoltado, mas um texto de reflexão e verdade. Pare pra pensar um pouco...
Um abraço,
Marcella Vecchi

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A cruz de cada um...

 Acredito que cada pessoa tem uma cruz a ser carregada. Tem gente que tem um filho que usa drogas, tem aquele com uma doença terminal, tem outro que lida com o desemprego ou com um emprego ruim. Enfim, cada pessoa tem o seu problema a ser administrado. E não cabe a mim julgar qual é mais fácil ou difícil, essa é uma resposta muito pessoal.
No meu caso, a minha cruz, o meu leão a ser derrotado diariamente é de uma doença que, graças a Deus, não irá me matar mas que deixa a minha vida muito mais difícil.
Tenho dentre os mais de 300 tipos de dor de cabeça que existem, o pior caso: cefaléia crônica diária, ou seja, dor todos os dias.
Quando recebi o diagnóstico, a médica disse que eu deveria ser forte porque o caminho não seria fácil mas que ela não iria desistir.
Isso é por conta do tamanho das dores que sinto. E dor é algo muito subjetivo, não é mensurável, não é palpável.
Como ela disse, realmente não foi e não está sendo fácil.
Basicamente essa doença é resultado de uma disfunção dos neurotransmissores e não tem cura. Existe apenas um controle da dor. Uma forma de deixar ela mais leve.

Fui diagnosticada há 13 anos e há aproximadamente 4 anos consegui uma qualidade de vida melhor graças a Deus e a uma combinação de tratamentos com diferentes médicos.
Tomo remédios preventivos e faço aplicação de botox. E mesmo assim ainda tomo remédio pra dor todos os dias.
O pior de tudo é o desgaste emocional.
Sentir dor é algo muito solitário, por mais que as pessoas queiram ajudar não conseguem. É como estar preso dentro do próprio corpo.
É não poder fazer nada. Nada!
Essa dor é como se eu recebesse um limite pro meu organismo. Pra minha vida.
É como se eu dirigisse um carro com o freio de mão puxado.
Por mais que eu tente agir como se fosse normal, não é. Ela sempre está ali. E vez ou outra ela vem mais forte e me derruba.
Além claro, de todos os efeitos colaterais dos remédios que uso.
Costumo dizer que no meu mundo de pessoa extremamente responsável e comprometida com trabalho, estudo, casa etc. Essa dor é a única coisa que me faz parar.
É como se ela falasse, querida aqui você não tem controle. Quem manda sou.
E a única coisa que posso fazer é me entupir de remédio e esperar ela decidir melhorar.
Ironia do destino, a pessoa mais controladora do mundo sendo controlado por algo invisível e imensurável.
Enfim, este texto é apenas pra expressar um pouco do meu sofrimento diário e da cruz que carrego...cruz essa que na maioria das vezes é invisível pra pessoas mas extremamente real pra mim e pra quem divide os dias comigo.
Força e fé....é o que preciso e precisamos.
Um abraço,
Marcella Vecchi

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Machismo no ambiente de trabalho

            

Meu objetivo inicial era falar sobre preconceitos em geral, porém percebi que o assunto machismo era tão relevante que merecia um tema dedicado. Principalmente quando é relacionado ao ambiente de trabalho. Quando decidi entao, focar nesse tema resolvi fazer um post no Facebook perguntando a opinião das pessoas e fiquei bem impressionada com o retorno. Nos mais de 50 comentários,  99% concordou com o machismo e a maioria disse que vive muito isso no dia a dia de suas empresas.
Falando um pouco de história, as atividades da mulher no ambiente de trabalho começaram em meados de 1730 na Europa, quando escritoras e artistas se manifestaram escrevendo livros e artigos sobre o assunto. Esse embrião feminista foi crescendo no decorrer dos séculos e chegou ao Brasil definitivamente no século XX, com a luta pelo direito de voto das mulheres. A incorporação da mulher no trabalho assalariado, tradicionalmente masculino, ocorreu pela primeira vez durante a Primeira Guerra Mundial e se acentuou durante a Segunda, diante da ausência de trabalhadores masculinos que estavam na frente de batalha como soldados. No Brasil, em meio a ditatura militar houve uma forte movimentação feminista dentro da corrente comunista dos jovens da época – em uma luta por igualdade e direitos. A partir dessa grande inserção no mercado de trabalho, elas continuaram com a luta por direitos iguais, ocupando cargos inferiores e ganhando salários menores que os homens.
Se formos pensar que o mundo existe “um pouco mais” que 2 mil anos, estamos caminhando bem lentamente nesse assunto, a progressão das mulheres no ambiente de trabalho é praticamente mínima.
Mas não quero ficar falando de história, quis apenas mostrar como esse caminho vem sendo longo para nós mulheres. Quero focar então nos dias atuais, na realidade do machismo que vemos e vivemos diariamente diante dos nossos olhos.
Vamos pensar quantas mulheres ocupam cargos de liderança? Quantas você conhece? O meu caso é um ótimo exemplo, na posição que ocupo hoje na empresa que trabalho sou a única mulher em todas as plantas do mundo. Acredito que essa situação é acentuada em áreas técnicas, onde o machismo é muito maior. Sutilmente (ou não) é dito que as mulheres não possuem capacidade de entender, discutir e tomar decisões técnicas a altura dos homens. E, particularmente pra mim, isso é uma verdadeira mentira.
Infelizmente enfrentamos comentários e atitudes machistas diariamente. Vemos homens sendo promovidos simplesmente por serem homens, vemos currículos de mulheres sendo descartados por ser de uma mulher. Vemos homens não aceitando a liderança de uma mulher, vemos mulheres que ocupam a mesma função de um homem, porém com salário inferior. Ainda ouvimos “isso é coisa pra homem” ou “parabéns, você chegou longe mesmo sendo mulher.  Indo mais além: “essa deve estar saindo com o chefe” ou “só conseguiu o cargo porque é bonita” e o clássico “ela deve estar de TPM”.

        Temos que ter a consciência de que o machismo está enraizado em nós, até as mulheres tem o seu lado machista, as vezes até pior que os homens. E por quê isso? Porque em algum momento foram criadas regras que permanecem até os dias de hoje. Por exemplo, quando temos 2 crianças, uma menina e um menino, os brinquedos que eles ganham são diferentes. A menina ganha fogãozinho, casa da Barbie, boneca. Já o menino ganha um carrinho, caminhão, bola. Isso vai dizendo aos poucos e constantemente que as atividades da mulher são relacionadas ao lar já a do homem, são fora dele. Eu acho fantástico quando vejo um menino brincando de boneca e, por favor, isso não tem nada a ver com homossexualidade, tenham isso em mente.

        Algo que precisa ficar claro para todos desde pequenos, é que hoje em dia as responsabilidades são iguais tanto para homem quanto para mulher. Ambos tem a responsabilidade da casa, das crianças, das refeições, da provisão. Se isso for quebrado dentro de casa com certeza levaremos para fora e automaticamente para nossos ambientes de trabalho.
Homens e Mulheres possuem a mesma capacidade. Da mesma forma que eu vejo amigas dando um show no trabalho, também vejo amigos dando um show  cuidando de uma casa, de filhos.
           O machismo, o preconceito é algo que foi criado e vem sendo sustentado até hoje, mas cabe a nós entendermos que é apenas uma idéia e não uma verdade. E que pode sim, ser mudado. Basta nós darmos um basta.

E pra finalizar, se você mulher prefere ficar em casa cuidando de seus filhos e da casa, seja feliz com a TUA escolha e não por que uma regra foi imposta. Mas também se prefere sair e trabalhar fora, seja feliz também com a TUA escolha sabendo que isso é direito teu.

Espero que daqui pra frente essa inserção feminina no mercado de trabalho seja mais forte e gradativa e que não sejam mais necessários mortes ou sofrimento para se adquirir um direito que já é nosso.



Um abraço,

Marcella Vecchi

 







quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Primeira Postagem



Olá pessoal,

Essa é a primeira postagem nesse Blog.
O objetivo dele é falar a minha opinião sobre determinados assuntos que acho interessante do dia a dia.
Lembrando claro, que não existe uma verdade absoluta sobre nada, existem apenas pontos de vistas e opiniões diferentes.
My feelings, é uma forma de desabafar, polemizar e expor um pouco do que sinto e vejo nos meus dias dessa vida louca de trabalho, exigências, status, padrões e tantas cobranças que vivo e que vivemos hoje.
Espero que gostem e que possamos trocar algumas experiências.

Um grande abraço,
Marcella Vecchi